Autofeedback: sua importância e aplicação
“Se quisermos, podemos viver em um mundo de ilusão reconfortante.” (Noam Chomsky) O feedback é uma das ferramentas mais importantes de comunicação que permitem um aprendizado contínuo. Tais críticas e sugestões permitem melhorias nos relacionamentos pessoais e nos desempenhos da vida profissional. A melhor maneira de se autoconhecer é quando reservamos parte de nosso tempo para a autorreflexão. A crítica, construtiva ou não, às vezes é a melhor maneira para promover mudanças em nossa vida. Mas como começar um autofeedback? Abaixo sugerimos algumas dicas: Compre um caderno de anotações ou use um modelo pronto (como o nosso abaixo) para começar as suas anotações. Reserve parte do seu tempo para a reflexão, de preferência de 15 a 20 minutos do seu dia. Procure um lugar privativo que lhe relaxe. Comece a escrever o que vier em sua mente. Nunca compartilhe com ninguém as suas anotações. Pratique suas anotações diariamente. Faça disso…
Dentro de um leque de oportunidades na administração, como descobrir o que você ama?
Administração: um curso amplo, com diversas diretrizes, opções, opiniões, diversos mundos em poucos metros quadrados e várias horas de aula semanais. Marketing, Sustentabilidade, Finanças, Recursos Humanos, Tecnologia, Estratégia… Como um jovem de aproximadamente 20 anos conseguirá definir o que ele acredita ser o caminho de sua vida? Como trilhar sem erros? Como descobrir o que você ama? Em meio a tantos questionamentos e opções, a RH Junior Consultoria, juntamente com o Centro de Carreiras FGV observou a demanda de um espaço para os alunos conseguirem mergulhar em experiências de diversos setores. Assim, projetamos e colocamos em prática o evento Semana de Carreiras – Descubra o que você ama. Dessa forma, nessa segunda edição do evento em 2016, selecionamos os principais temas procurados pelos alunos de Administração na FGV EAESP segundo o Centro de Carreiras FGV: Finanças, Tecnologia, Marketing e Consultoria. ” É legal participar de evento que gostaria que existisse…
A base do desenvolvimento nas organizações
O autoconhecimento é o que o indivíduo entende sobre si mesmo. Tal consciência é alcançada por meio de reflexões em que a pessoa passa a compreender melhor o seu perfil, características, qualidades e defeitos. Por meio deste mapeamento pessoal, é possível identificar pontos os quais necessitam de mudanças, assim como modos que permitam o desenvolvimento individual. Dessa forma, obtém-se um melhor entendimento dos seus desejos e, consequentemente, uma visão mais clara dos seus objetivos. Tal processo de formação do autoconhecimento mostra-se fundamental para a obtenção de resultados mais satisfatórios e maiores aprendizados dentro do meio organizacional. Segundo Peter M. Senge, professor sênior na MIT, há cinco disciplinas que são fundamentais para uma empresa que visa o desenvolvimento e o aprendizado: domínio pessoal, modelos mentais, aprendizagem em equipe, visão compartilhada e pensamento sistêmico. Todos esses tópicos citados possuem como base o autoconhecimento pelo fato de delimitarem o objetivo pessoal ou compartilhado,…
O DNA das organizações: uma chave para a sustentabilidade nas relações das empresas
Ideologia é um conjunto de ideias que constituem os objetivos primordiais do indivíduo, expectativas e ações, sejam econômicas, sociais ou políticas. Essas ideologias se estendem por toda vida destes, inclusive no mercado de trabalho. Vendo por outro lado, as empresas também possuem suas ideologias: são elas sua identidade organizacional, o “DNA da empresa” – a missão, a visão e os valores. Para conquistar seu “pote de ouro”, as empresas precisam de ideais alinhados com os de seus funcionários. Mas, como conquistar essa árdua missão, visto a diversidade de ideologias presentes no mercado de trabalho? Primeiramente, a organização tem que ter claro sua identidade organizacional. Segundo Allan Kaplan, do Communnity Development Resources Association – CDRA da África do Sul, a primeira condição para uma organização capacitada, o pré-requisito sobre o qual todas as outras capacidades são construídas, é o desenvolvimento de uma estrutura conceitual que reflita o entendimento do mundo por…
Olhar estratégico para a remuneração
Em mercados cada vez mais competitivos, a diferenciação de mercado tornou-se um requisito para a sobrevivência das empresas em longo prazo, porém, ainda não é visto pelos profissionais o potencial de práticas de gestão de pessoas, como a remuneração, para gerar o aumento de desempenho das empresas. Assim, pretendo esclarecer em meu texto como a remuneração voltada para a estratégia da empresa pode elevar a produtividade desta e reduzir seus custos. Toda a base das empresas são pessoas, de forma que quando estes se desligam, geram a instabilidade até que novos colaboradores sejam contratados, treinados e adquiram experiência, o que custa à organização tempo, esforço e dinheiro. Para evitar isso, os gestores de recursos humanos devem olhar para os salários de maneira estratégica para mudar a organização e não como custos ou despesas. Com isso, é necessário avaliar a relevância de cada funcionário baseando-se na experiência e no desempenho de…
Os limites da vida pessoal e profissional
Com a correria do dia a dia, é difícil definir um limite entre a vida pessoal e profissional. Isso porque o mundo corporativo está extremamente ligado ao nosso mundo particular. Além disso, com os avanços tecnológicos, estamos constantemente conectados e expostos a milhares de informações, tornando complicada a existência de um divisor de águas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos apontou que os brasileiros estão entre os que mais misturam a vida pessoal e profissional, o chamado “blurring”. O estudo mostrou que 74% dos brasileiros carregam seus computadores, smartphones e tablets durante as férias ou fins de semana, para cumprir expedientes e atividades, o que consequentemente, na maioria dos casos, geram stress e desconforto, uma vez que não há um equilíbrio. Para o especialista em administração de tempo e produtividade, Christian Barbosa, fundador da empresa Triad Consulting, devemos colocar na balança até que ponto o blurring é vantajoso: “O trabalho…
Liderança: Horizontal x Vertical
Com mudanças de mentalidade e busca por uma maior cooperação dentro das organizações, coloca-se cada vez mais em cheque qual caminho um líder deve seguir. Preferir o modelo tradicional, vertical e hierarquizado, no qual os processos são mais importantes que as pessoas ou optar pela liderança horizontal onde temos colaboradores mais independentes e a responsabilidade é igualmente repartida? Por que nos prendermos a hierarquias e a um alto custo de burocracias? Max Weber já dizia que a burocratização promove a eficiência e é a condição essencial ao funcionamento de qualquer organização, seja pública ou privada. Mas seria tão difícil enxergar que os chamados “modelos clássicos racionais” têm seus limites? Quando se começa a pensar em uma liderança horizontal, em contraponto à vertical, as altas gerências têm de serem companheiras de seus funcionários. Com isso, exige-se muito mais o comprometimento profissional, mas se ganha em uma comunicação cada vez mais franca,…
Como Tomar Melhores Decisões?
“When we make decisions, we make mistakes.” (Quando tomamos decisões, erramos) – Justin Fox. Decisões fazem parte do dia a dia de qualquer um. Um contexto social, porém, cada vez mais complexo tem tornado a tomada de decisão, muitas vezes, contraintuitiva. Situações desse contexto do processo de tomar decisões são objetos de estudo. Num experimento, foi proposto que alunos de Harvard, Princeton e MIT respondessem a uma questão aparentemente simples: “Um bastão e uma bola custam 1,10 dólares. O bastão custa um dólar a mais que a bola. Quanto custa a bola?”. 0,10 cents, correto? Errado – a bola custaria 0,5 cents. 50% dos alunos também erraram. 1 Isto se deve ao fato de nosso raciocínio estar estruturado em dois sistemas: o Sistema 1 funciona com base na intuição, de forma rápida e automática, sem a percepção de controle voluntário. O Sistema 2 concentra as atividades mentais que demandam esforço,…
Papel social e a remuneração
Com uma conquista vagarosa de direitos femininos – o direito ao voto no Brasil, por exemplo, foi alcançado há menos de um século, em 1932 – é visível a diferença entre os papéis sociais de mulheres e homens, principalmente nos âmbitos familiar e profissional. Se nasce mulher, a socialização feminina impõe a ela que, no seu futuro, a família será colocada à frente do trabalho; se nasce homem, a sociedade lhe diz justamente o contrário. E quando a mulher foge de tal imposição, além de ser julgada, é mal remunerada. Como uma forma de conciliar expectativas sociais e sonhos profissionais, muitas mulheres optam por enfrentar uma tripla jornada de trabalho – que inclui a sua carreira e cuidados com a casa e a família. Entretanto, acabam recebendo um salário mais baixo do que o de seu companheiro ou colegas de trabalho com a mesma idade e nível de instrução. Segundo…
Modernidade líquida nas organizações: sociedades consumistas e efêmeras
Segundo o sociólogo polonês radicado em Londres, Zygmunt Bauman, a era que vivemos agora é o que se pode chamar de Modernidade Líquida. Para ele uma sociedade em crises (seja ideológica ou de projetos pessoais), onde a dúvida, a incerteza, o egocentrismo e o fascínio pelo desapego são os nossos pilares. Justamente tudo se torna superficial a partir do momento em que a informação circula de uma forma nunca antes vista. Essa velocidade, rapidez, fluidez coincide com a geração Millenium – geração dos nascidos de 80 até então, dos conectados, da tecnologia, dos multitarefa. Todos falam sobre tudo, sabem tudo, mas ninguém se compromete. E assim o trabalho na pós-modernidade ganha um caráter cada vez mais enigmático. Muito apontado por Bauman, a falta de projetos pessoais que visem o futuro, se importando apenas com o presente, acarreta na falta do sentimento de uma estabilidade. Somado a um individualismo possessivo, fascínio…