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Ideologia é um conjunto de ideias que constituem os objetivos primordiais do indivíduo, expectativas e ações, sejam econômicas, sociais ou políticas. Essas ideologias se estendem por toda vida destes, inclusive no mercado de trabalho. Vendo por outro lado, as empresas também possuem suas ideologias: são elas sua identidade organizacional, o “DNA da empresa” – a missão, a visão e os valores. Para conquistar seu “pote de ouro”, as empresas precisam de ideais alinhados com os de seus funcionários. Mas, como conquistar essa árdua missão, visto a diversidade de ideologias presentes no mercado de trabalho? Primeiramente, a organização tem que ter claro sua identidade organizacional. Segundo Allan Kaplan, do Communnity Development Resources Association – CDRA da África do Sul, a primeira condição para uma organização capacitada, o pré-requisito sobre o qual todas as outras capacidades são construídas, é o desenvolvimento de uma estrutura conceitual que reflita o entendimento do mundo por…

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Em mercados cada vez mais competitivos, a diferenciação de mercado tornou-se um requisito para a sobrevivência das empresas em longo prazo, porém, ainda não é visto pelos profissionais o potencial de práticas de gestão de pessoas, como a remuneração, para gerar o aumento de desempenho das empresas. Assim, pretendo esclarecer em meu texto como a remuneração voltada para a estratégia da empresa pode elevar a produtividade desta e reduzir seus custos. Toda a base das empresas são pessoas, de forma que quando estes se desligam, geram a instabilidade até que novos colaboradores sejam contratados, treinados e adquiram experiência, o que custa à organização tempo, esforço e dinheiro. Para evitar isso, os gestores de recursos humanos devem olhar para os salários de maneira estratégica para mudar a organização e não como custos ou despesas. Com isso, é necessário avaliar a relevância de cada funcionário baseando-se na experiência e no desempenho de…

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Com a correria do dia a dia, é difícil definir um limite entre a vida pessoal e profissional. Isso porque o mundo corporativo está extremamente ligado ao nosso mundo particular. Além disso, com os avanços tecnológicos, estamos constantemente conectados e expostos a milhares de informações, tornando complicada a existência de um divisor de águas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos apontou que os brasileiros estão entre os que mais misturam a vida pessoal e profissional, o chamado “blurring”. O estudo mostrou que 74% dos brasileiros carregam seus computadores, smartphones e tablets durante as férias ou fins de semana, para cumprir expedientes e atividades, o que consequentemente, na maioria dos casos, geram stress e desconforto, uma vez que não há um equilíbrio. Para o especialista em administração de tempo e produtividade, Christian Barbosa, fundador da empresa Triad Consulting, devemos colocar na balança até que ponto o blurring é vantajoso: “O trabalho…

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letras juntas formando a palavra "leadership" (lidernaça, em português). Assim, representa a ideia central do texto, que aborda a diferença entre liderança vertical e liderança horizontal.

Com mudanças de mentalidade e busca por uma maior cooperação dentro das organizações, coloca-se cada vez mais em cheque qual caminho um líder deve seguir. Preferir o modelo tradicional, vertical e hierarquizado, no qual os processos são mais importantes que as pessoas ou optar pela liderança horizontal onde temos colaboradores mais independentes e a responsabilidade é igualmente repartida? Por que nos prendermos a hierarquias e a um alto custo de burocracias? Max Weber já dizia que a burocratização promove a eficiência e é a condição essencial ao funcionamento de qualquer organização, seja pública ou privada. Mas seria tão difícil enxergar que os chamados “modelos clássicos racionais” têm seus limites? Quando se começa a pensar em uma liderança horizontal, em contraponto à vertical, as altas gerências têm de serem companheiras de seus funcionários. Com isso, exige-se muito mais o comprometimento profissional, mas se ganha em uma comunicação cada vez mais franca,…

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“When we make decisions, we make mistakes.” (Quando tomamos decisões, erramos) – Justin Fox. Decisões fazem parte do dia a dia de qualquer um. Um contexto social, porém, cada vez mais complexo tem tornado a tomada de decisão, muitas vezes, contraintuitiva. Situações desse contexto do processo de tomar decisões são objetos de estudo. Num experimento, foi proposto que alunos de Harvard, Princeton e MIT respondessem a uma questão aparentemente simples: “Um bastão e uma bola custam 1,10 dólares. O bastão custa um dólar a mais que a bola. Quanto custa a bola?”. 0,10 cents, correto? Errado – a bola custaria 0,5 cents. 50% dos alunos também erraram. 1 Isto se deve ao fato de nosso raciocínio estar estruturado em dois sistemas: o Sistema 1 funciona com base na intuição, de forma rápida e automática, sem a percepção de controle voluntário. O Sistema 2 concentra as atividades mentais que demandam esforço,…

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Com uma conquista vagarosa de direitos femininos – o direito ao voto no Brasil, por exemplo, foi alcançado há menos de um século, em 1932 – é  visível a diferença entre os papéis sociais de mulheres e homens, principalmente nos âmbitos familiar e profissional. Se nasce mulher, a socialização feminina impõe a ela que, no seu futuro, a família será colocada à frente do trabalho; se nasce homem, a sociedade lhe diz justamente o contrário. E quando a mulher foge de tal imposição, além de ser julgada, é mal remunerada. Como uma forma de conciliar expectativas sociais e sonhos profissionais, muitas mulheres optam por enfrentar uma tripla jornada de trabalho – que inclui a sua carreira e cuidados com a casa e a família. Entretanto, acabam recebendo um salário mais baixo do que o de seu companheiro ou colegas de trabalho com a mesma idade e nível de instrução. Segundo…

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Segundo o sociólogo polonês radicado em Londres, Zygmunt Bauman, a era que vivemos agora é o que se pode chamar de Modernidade Líquida. Para ele   uma sociedade em crises (seja ideológica ou de projetos pessoais), onde a dúvida, a incerteza, o egocentrismo e o fascínio pelo desapego são os nossos pilares. Justamente tudo se torna superficial a partir do momento em que a informação circula de uma forma nunca antes vista. Essa velocidade, rapidez, fluidez coincide com a geração Millenium – geração dos nascidos de 80 até então, dos conectados, da tecnologia, dos multitarefa. Todos falam sobre tudo, sabem tudo, mas ninguém se compromete. E assim o trabalho na pós-modernidade ganha um caráter cada vez mais enigmático. Muito apontado por Bauman, a falta de projetos pessoais que visem o futuro, se importando apenas com o presente, acarreta na falta do sentimento de uma estabilidade. Somado a um individualismo possessivo, fascínio…

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“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original” (Albert Einstein). Somos todos inventores em potencial; a todo o momento estamos sujeitos a mudanças constantes e intensas, o que nos leva a sempre estarmos nos inovando, quebrando padrões e encontrando novas perspectivas em relação àquilo que nos rodeia. Dentro do âmbito empresarial essa inovação não é diferente; com objetivo de gerar resultados, o foco das empresas é o desempenho econômico, o que estimula a criatividade, competitividade e liderança. Isso porque em um contexto em que há muita oferta de produtos e serviços aos potenciais clientes, é necessário que as empresas encontrem um meio de utilizar e combinar seus esforços e diferenciais diferentemente do concorrente e de maneira mais atrativa, tornando a inovação um elemento chave da vantagem competitiva. No entanto, a inovação também apresenta fatores que podem ser empecilhos para o seu desenvolvimento, como…

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Aprender com a experiência dos outros é uma tarefa essencial na gestão de empresas, pois permite, por meio de benchmarkings, a compreensão sobre como evitar potenciais fracassos e sobre como alcançar o sucesso organizacional e administrativo. Estudar relatos de trabalhos realizados dentro de uma empresa, durante ou após a sua execução, analisar tanto os pontos positivos quanto os negativos, as decisões tomadas, os resultados atingidos e avaliar a eficácia de operações aplicadas, parece ser algo inviável quando nunca se teve contato prévio com determinada situação. No entanto, os cases demonstram o contrário. Ter um amplo leque de casos que descrevem acontecimentos verídicos, selecionando e incorporando aquilo que pode contribuir para a evolução da gestão é extremamente importante. Isso porque, além de uma análise, eles transmitem uma mensagem única e consistente para os stakeholders que irão obter, a partir dos cases, a visão e postura presentes na cultura da  empresa diante…

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O papel do psicólogo organizacional vem sendo subestimado nos últimos tempos. O crescimento urbano industrial, impulsionado nos anos 60, permitiu que esse profissional conquistasse um importante espaço no mercado de trabalho: passou a ser visto como um profissional responsável pela motivação, produção e manutenção de recursos dentro da empresa e um criador de expectativas de carreira. No entanto, com a crise mundial na década de 70 e com o consequente desemprego, o original papel do psicólogo organizacional deixou de ser reconhecido e passou a ser confundido com uma ouvidoria para os funcionários a fim de resolver seus problemas individuais. O real papel do psicólogo organizacional é, no entanto, acompanhar os colaboradores no seu local de trabalho, a fim de entender suas demandas e servir como canal de comunicação entre estes e seus superiores, buscando sempre melhorar as condições de trabalho dos empregados, proporcionando-lhes bem estar e motivação. Deste modo, pode-se…

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