Uma ideia é o ponto inicial para o surgimento de uma organização empresarial. Tendo-se uma ideia estruturada juntamente a um plano de negócios, o passo seguinte é a delimitação, criteriosa, do desempenho das funções administrativas, de modo a formar atividades e processos interligados a um único objetivo.
Ter a relação de cargos em uma empresa, de forma elaborada, é a base para garantir uma boa gestão administrativa. O detalhamento das atividades internas, de modo que cargos e salários estejam claros e relacionados ao core business, é fundamental para gerar produtividade e atingir as metas estipuladas internamente para a organização. Dessa forma, cargos e funções estão diretamente relacionados ao faturamento de uma organização, uma vez que se tem funções bem definidas em equipe e todas essas direcionadas a um determinado propósito.
A estruturação de cargos, funções e salários é uma das formas, na Gestão de Pessoas, de auxiliar as empresas em sua competitividade no mercado (TACHIZAWA et al.,2006). Com o objetivo de garantir estabilidade em mercados competitivos e potecializar o crescimento, gestores devem se ater a adotarem políticas de captação e retenção de talentos em suas empresas. Assim, obter o conhecimento de como planejar a alocação do corpo gerencial, de forma a preencher os cargos administrativos com as pessoas certas e delegar as atividades devidas ao escopo de cada cargo, é fundamental para posicionar bem a organização no mercado. Processos internos, dessa forma, possuem um impacto direto na performance externa.
Cargos devem ser estruturados de acordo com a descrição detalhada de suas metas, atividades, responsabilidades e demandas, respeitando-se uma divisão e hierarquização entre eles. Sem essas exigências, pode-se chegar a uma confusão de limites de responsabilidades e competências, em que todos se sentem responsáveis por todas as atividades ou não se sentem responsáveis; o que pode vir a acarretar em confusões entre os colaboradores.
A Descrição de Cargos e Funções, portanto, é essencial para garantir um equilíbrio tanto interno quanto externo na organização. Ela permite a institucionalização da organização como empreendimento lucrativo. Quando bem implementada, essa ferramenta trará impactos positivos para a gestão administrativa, gerando fluxo de negócios e competitividade no mercado.
Por Gustavo Machado, graduando em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas e Diretor de Marketing da Consultoria RH Junior.