De acordo com a Filosofia e a Sociologia, relação interpessoal é um conceito que refere-se à relação entre duas ou mais pessoas. No ambiente organizacional, para que a empresa obtenha funcionamento e resultado satisfatórios, as interações entre os indivíduos devem ocorrer de forma saudável e respeitosa.
Tendo em vista produtividade e eficácia como metas a serem alcançadas no que tangencia a esfera empresarial, a área de Relações Humanas adquire extrema importância, uma vez que tem como cerne os indivíduos. Eles, por sua vez, são responsáveis por moverem os negócios e atingirem os resultados esperados, sempre alinhados às missões pré-estabelecidas.
É nesse sentido que o feedback sobre o desempenho dos funcionários emerge como uma ferramenta de extrema relevância, à medida que possibilita a percepção de aspectos que provam estarem adequados, bem como daqueles que ainda precisam ser reavaliados e modificados. Dessa forma, as empresas acabam, ao fim, por conferirem a seus colaboradores a oportunidade de trabalharem e de evoluírem, concomitantemente.
Se bem aplicada, a cultura de feedback permite que os membros das organizações aprendam com os próprios erros, a partir de pareceres dos indivíduos com os quais interagem. As possibilidades de autoconhecimento e de acompanhamento da evolução nos âmbitos pessoal e profissional são fruto de relações interpessoais transparentes e assertivas, na medida em que torna-se importante ser direto e pontual, sem ocasionar constrangimentos.
Para além dos fatores citados, muitos colaboradores consideram a corporação como sua segunda casa, haja vista a diversidade e a intensidade das interações entre eles. Esse fato torna as características de afiliação e de vinculação componentes imprescindíveis no ambiente de trabalho, posto que as redes de contato geradas constituem fonte de satisfação.
Em suma, pode-se concluir que relações interpessoais saudáveis, permeadas por uma constante cultura de feedback, incitam nas empresas um clima respeitoso e colaborativo, capaz de gerar um ambiente propício à aprendizagem e às evoluções pessoal e profissional. Como consequência, os membros da organização sentem mais prazer com relação a seu trabalho – o que, em última instância, os faz atingirem seus objetivos de modo mais eficaz e produtivo, culminando com resultados positivos para a empresa.
Por Suzana Heller, graduanda em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e trainee de Institucional da Consultoria RH Junior.