Arquivos mensais: setembro 2015

Com uma conquista vagarosa de direitos femininos – o direito ao voto no Brasil, por exemplo, foi alcançado há menos de um século, em 1932 – é  visível a diferença entre os papéis sociais de mulheres e homens, principalmente nos âmbitos familiar e profissional. Se nasce mulher, a socialização feminina impõe a ela que, no seu futuro, a família será colocada à frente do trabalho; se nasce homem, a sociedade lhe diz justamente o contrário. E quando a mulher foge de tal imposição, além de ser julgada, é mal remunerada. Como uma forma de conciliar expectativas sociais e sonhos profissionais, muitas mulheres optam por enfrentar uma tripla jornada de trabalho – que inclui a sua carreira e cuidados com a casa e a família. Entretanto, acabam recebendo um salário mais baixo do que o de seu companheiro ou colegas de trabalho com a mesma idade e nível de instrução. Segundo…

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Segundo o sociólogo polonês radicado em Londres, Zygmunt Bauman, a era que vivemos agora é o que se pode chamar de Modernidade Líquida. Para ele   uma sociedade em crises (seja ideológica ou de projetos pessoais), onde a dúvida, a incerteza, o egocentrismo e o fascínio pelo desapego são os nossos pilares. Justamente tudo se torna superficial a partir do momento em que a informação circula de uma forma nunca antes vista. Essa velocidade, rapidez, fluidez coincide com a geração Millenium – geração dos nascidos de 80 até então, dos conectados, da tecnologia, dos multitarefa. Todos falam sobre tudo, sabem tudo, mas ninguém se compromete. E assim o trabalho na pós-modernidade ganha um caráter cada vez mais enigmático. Muito apontado por Bauman, a falta de projetos pessoais que visem o futuro, se importando apenas com o presente, acarreta na falta do sentimento de uma estabilidade. Somado a um individualismo possessivo, fascínio…

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